5 doenças que podem influenciar a entrada num lar de idosos em Lisboa
Escolher um lar de idosos em Lisboa pode dever-se ao desenvolvimento de certos problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, osteoporose e demência.
São diversas as doenças que afetam as pessoas mais velhas, tanto a nível físico como intelectual. Algumas destas doenças podem levar a optar por um lar de idosos em Lisboa, seja por escolha própria ou por sugestão dos seus familiares ou cuidadores.
Em alguns casos, a decisão de ir para um lar de idosos é tomada pela própria pessoa, que sente que já não é capaz de cuidar de si mesma e que precisa de apoio para realizar as atividades diárias. Em outros casos, são os familiares ou cuidadores que sugerem esta opção, por considerarem que o idoso não está seguro em casa ou que precisa de cuidados especializados.
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Porque escolher um lar de idosos em Lisboa?
Com o ritmo de vida atual, é difícil reunir as condições familiares para manter o idoso em casa, seja por falta de espaço, de tempo ou mesmo das habilitações necessárias. Escolher um bom lar garante que a pessoa irá receber os devidos cuidados, com todo o conforto e segurança que merece. É importante que o lar de idosos em questão tenha um ambiente agradável e os serviços de acompanhamento necessários. Melhor ainda se for próximo de familiares e amigos, para que seja possível visitar com frequência.
Doenças mais comuns na terceira idade
As doenças que podem conduzir à decisão de ingressar num lar de idosos podem ser de carácter físico ou intelectual.
Doenças cardiovasculares
Aqui figuram doenças como a hipertensão arterial, a doença coronária e a insuficiência cardíaca. Estas doenças podem afetar significativamente a qualidade de vida dos idosos, levando a dificuldades respiratórias, fadiga, tonturas e outros sintomas que interferem na realização das atividades diárias. Os idosos com doenças cardiovasculares correm maior risco de sofrerem acidentes vasculares cerebrais (AVC) e outras complicações graves.
Osteoporose
Esta doença afeta principalmente as mulheres e caracteriza-se pela perda de massa óssea, que torna os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas. Os idosos com osteoporose podem ter dificuldades em realizar atividades simples, como subir escadas ou caminhar durante longos períodos de tempo, o que pode tornar a vida bastante limitada e desconfortável.
Depressão
Muitos idosos revelam tristeza profunda e um enorme sentido de vazio, caindo em depressão. Podem perder o interesse nas suas atividades preferidas e na interação social, além de sofrerem de insónias, fadiga e perda de vontade de viver. Estes sintomas só podem ser combatidos com um acompanhamento profissional e personalizado.
Doença de Parkinson
A doença de Parkinson é uma doença degenerativa e progressiva. Resulta da redução dos níveis de dopamina no cérebro, que funciona como um mensageiro químico nos centros que comandam os movimentos a nível cerebral. Em consequência, provoca tremores involuntários, rigidez dos músculos, lentidão dos movimentos, perda de reflexos e desequilíbrio. Não há cura para a doença, mas a medicação apropriada e a fisioterapia aliviam em muito os sintomas.
Alzheimer
É uma das doenças mais conhecidas e temidas pelos idosos e familiares. Esta doença neurodegenerativa provoca perda de memória e outras funções cognitivas, podendo levar a alterações comportamentais e a um progressivo declínio da capacidade de realizar atividades diárias. Os idosos com Alzheimer muitas vezes precisam de cuidados especializados e contínuos, o que pode ser difícil de proporcionar em casa.
Demência
Além da doença de Alzheimer, que representa aproximadamente dois terços dos casos de demência, incluímos a demência frontotemporal; a demência com corpos de Lewy e a demência vascular. São doenças que afetam significativamente a qualidade de vida dos idosos, levando a problemas de sono, alterações de humor, dificuldades de concentração e perda de funções cognitivas, comportamentais e de linguagem. Outros sintomas podem incluir mudanças de personalidade, comportamento impulsivo, dificuldades de comunicação e de interação social, perda de memória e dificuldades de raciocínio.
Tal como na doença de Parkinson, não há cura para Alzheimer e outros tipos de demência. Apesar disso, são doenças cada vez mais estudadas e compreendidas, com o consequente desenvolvimento de fármacos que otimizam as funções cognitivas e reduzem a disfunção comportamental. O tratamento consiste em gerir os sintomas e dar apoio emocional e prático ao paciente e à família, que também é afetada durante o processo.
É importante notar que entrar num lar de idosos em Lisboa pode ter outras justificações para além da doença. É frequente que os mais velhos procurem este tipo de instalações quando sentem necessidade de companhia e de atividades adequadas, mesmo quando não têm qualquer problema de saúde associado.
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